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Escritores Da Liberdade

 

Escritores Da Liberdade


E se for pra me julgar?
Julguem-me
Se é importante me matar
Matem-me
Eu tenho a força do Orixás
Que está em mim
Mas se puderem me abraçar
Abracem-me

Julguem-me, Julguem-me, Julguem-me
Julguem-me, Julguem-me, Julguem-me
Julguem-me, Julguem-me, Julguem-me

Eu
Um escritor da liberdade
No meio do ódio e do massacre
Um homem com vários jurados
E mesmo não culpado, eu digo
O meu maior problema foi nascer fudido

Nasci e fui criado nisso
Não me educaram a parar com isso
E se quiserem me matem, como mataram Cristo
E nada justifica meus irmãos
Mas a culpa não é minha, é da falta de educação
Condenado pelo passado
Ceifado pelo presente
Homem negro, sem mãe e com pai ausente
Nossa vida é um aplicativo
Quanto menos acesso, você fudido
Hype pra mim é minha sobrevivência
Em meio a tanto patifaria e violência
Irmão preto
Por que arma pra mim?
Será que é importante a porra do meu fim?
No tempo que eu pedi esmola e me humilhei
Cadê?
Onde é que estavam todos vocês?
Sou filho do justiceiro e não temo ao homem
Marcos Vinicius sou eu
Xarope o meu codinome

E se for pra me julgar?
Julguem-me
Se é importante me matar
Matem-me
Eu tenho a força do Orixá
Que está em mim
Mas se puderem me abraçar
Abracem-me

Julguem-me, Julguem-me, Julguem-me
Julguem-me, Julguem-me, Julguem-me

Isso não é um relato de rap, é um grito
De quem foi negado o acesso
De quem nunca teve visto
De quem saiu com um tapete de casa
Sem perspectiva de nada
De quem não leu um livro
A rua te tornou um autodidata
Eu era mais um moleque da Baixa
Que pedia pão de casa em casa
Que vendia na madrugada
Que quase se perde na noitada
Que a primeira visita do mar
Foi sua casa alagada
Vivi o mais puro fiasco
De barraco a barraco
Várias vezes despejado
E os que acham que rico
Eu quero mesmo é ficar rico
Pra me livrar da vida lixo
Dar luxo pra meu filho
Minha mulher e meus amigos
E uma coisa eu vos digo
Alias, não digo nada
Vocês que façam o julgamento disso

hecho

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