Your native language

عربي

Arabic

عربي

简体中文

Chinese

简体中文

Nederlands

Dutch

Nederlands

Français

French

Français

Deutsch

German

Deutsch

Italiano

Italian

Italiano

日本語

Japanese

日本語

한국인

Korean

한국인

Polski

Polish

Polski

Português

Portuguese

Português

Română

Romanian

Română

Русский

Russian

Русский

Español

Spanish

Español

Türk

Turkish

Türk

Українська

Ukrainian

Українська
User Avatar

Son


Interface


Niveau de difficulté


Accent



langue de l'interface

fr

Lyrkit YouTube Lyrkit Instagram Lyrkit Facebook
Politique de cookies   |   Soutien   |   FAQ
1
s'inscrire / se connecter
Lyrkit

faire un don

5$

Lyrkit

faire un don

10$

Lyrkit

faire un don

20$

Lyrkit

Et/Ou soutenez-moi sur les réseaux sociaux. réseaux:


Lyrkit YouTube Lyrkit Instagram Lyrkit Facebook
Djonga

Escritores Da Liberdade

 

Escritores Da Liberdade


E se for pra me julgar?
Julguem-me
Se é importante me matar
Matem-me
Eu tenho a força do Orixás
Que está em mim
Mas se puderem me abraçar
Abracem-me

Julguem-me, Julguem-me, Julguem-me
Julguem-me, Julguem-me, Julguem-me
Julguem-me, Julguem-me, Julguem-me

Eu
Um escritor da liberdade
No meio do ódio e do massacre
Um homem com vários jurados
E mesmo não culpado, eu digo
O meu maior problema foi nascer fudido

Nasci e fui criado nisso
Não me educaram a parar com isso
E se quiserem me matem, como mataram Cristo
E nada justifica meus irmãos
Mas a culpa não é minha, é da falta de educação
Condenado pelo passado
Ceifado pelo presente
Homem negro, sem mãe e com pai ausente
Nossa vida é um aplicativo
Quanto menos acesso, você fudido
Hype pra mim é minha sobrevivência
Em meio a tanto patifaria e violência
Irmão preto
Por que arma pra mim?
Será que é importante a porra do meu fim?
No tempo que eu pedi esmola e me humilhei
Cadê?
Onde é que estavam todos vocês?
Sou filho do justiceiro e não temo ao homem
Marcos Vinicius sou eu
Xarope o meu codinome

E se for pra me julgar?
Julguem-me
Se é importante me matar
Matem-me
Eu tenho a força do Orixá
Que está em mim
Mas se puderem me abraçar
Abracem-me

Julguem-me, Julguem-me, Julguem-me
Julguem-me, Julguem-me, Julguem-me

Isso não é um relato de rap, é um grito
De quem foi negado o acesso
De quem nunca teve visto
De quem saiu com um tapete de casa
Sem perspectiva de nada
De quem não leu um livro
A rua te tornou um autodidata
Eu era mais um moleque da Baixa
Que pedia pão de casa em casa
Que vendia na madrugada
Que quase se perde na noitada
Que a primeira visita do mar
Foi sua casa alagada
Vivi o mais puro fiasco
De barraco a barraco
Várias vezes despejado
E os que acham que rico
Eu quero mesmo é ficar rico
Pra me livrar da vida lixo
Dar luxo pra meu filho
Minha mulher e meus amigos
E uma coisa eu vos digo
Alias, não digo nada
Vocês que façam o julgamento disso

fait

Avez-vous ajouté tous les mots inconnus de cette chanson ?